São doze os Reinos da Jurema Sagrada.
Para entender o que é um Reino da Jurema
Sagrada é o seguinte, após o seu nascimento cada vez que era obrigado a
acrescentar novos atos e valores dentro da Jurema de Caboclo era criado um
Reinado, voltamos ao período da Pre-colonização do Brasil, que foi antes do
descobrimento em 1498 oficial em 1500, e em 1532 Os invasores que foram
chamados de colonizadores ao chegar ao Novo Mundo, ou Terra prometida, fizeram
amizade com os índios que habitavam o litoral. Os índios do tronco dos Tupis,
que ocupavam a Costa Leste foram totalmente exterminados. Esse é o período em
que não houve registro escrito sobre as atividades desenvolvidas pelos povos
indígenas no Brasil.
O índio, que sempre esteve em harmonia com o
meio ambiente, sofreu muito com a chegada do homem branco, que formava pequenos
vilarejos, a caça de escravos índios também era utilizada por esses primeiros
homens em terras brasileiras. Em 1532 existiam muitos colonizadores e homens
com muitos sonhos.
A grande resistência do índio de ser escravo
em sua própria terra levou os invasores a alternativas.
Logo depois, em 1533, deu-se início a chegada
dos navios negreiros, trazendo escravos da África. Este contato estabelecido
passou a ocupar mais a cultura do habitante da terra com remédios, hábitos
alimentares e junção de religião.
Foi desta época que se desenvolviam os
primeiros Juremeiros consagrados pelos Pajés do tronco dos Tupi.
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1. Início do primeiro Reino da Jurema Sagrada
Cada um dos termos estão corretos Tupã,
Juremal e ou Caboclo.
Os colonizadores mais os afros descendentes,
por estarem longe de seu habitat, necessitaram procurar remédios e alimentação,
criaram comunidades próximas às aldeias Tupis.
Esse estreitamento de amizade fez as junções
de religiões, sendo que alguns deles foram consagrados na Pajelança.
Como existia forte influência de religião
(católica, bruxaria europeia e afros descendentes), existiu uma misteriosa
junção.
Nasceu aí então o primeiro Reino:
Jurema Sagrada, que levou o nome de Reino do
Juremal, Jurema de Caboclo, Reino de Tupã, ou Reino de Tanaruê.
Para a Pajelança a natureza é respeitada em
sua essência, cultuando aos pés das árvores sagradas, retirando da natureza
vários tipos de artefatos, tais como: pedras, sementes, troncos das árvores
sagradas, fogo e água; tudo que possuía vida ao seu redor lhe era sagrado.
Com o surgimento do primeiro Reino da Jurema
Sagrada, a sua Árvore Sagrada foi a Jurema Preta.
E a árvore da Jurema Preta passou a ser a
Rainha de todas as outras Árvores, eis a nossa Senhora Rainha.
Esses homens, que hoje são os nossos Mestres
mais antigos, sendo que muitos não acostam mais, após serem consagrados
Juremeiros, manifestavam com os seus índios, dando-lhes o nome de “Caboclo”,
seguiam as suas atividades normais unindo as religiões, passando a ser os
primeiros Catimbozeiros.
E a Jurema Preta, sendo a primeira árvore a
realizar uma mesa de consagração e utilizando o seu tronco para o encantamento
dos espíritos indígenas, quando esses Juremeiros foram para outras localidades,
passou a encantar outras Árvores e cada árvore que era encantada e utilizada
levou o nome de Cidade Encantada.
Nessas Cidades Encantadas, ou seja, as árvores
encantadas onde novos homens foram consagrados não pelos pajés, mas sim pelos
Juremeiros que foram consagrados pelos Pajés, nasceu o Reino do Juremal, que
deu seguimento e agregou outras árvores, que passaram a ser outros Reinados.
Esses Reinados possuíram um Espírito Encantado
milenar, que tem grande importância para a Jurema Sagrada, recebendo o título
de Rei.
Vamos observar que devido a perseguição dos
governantes, porque os Jesuítas não pregavam somente a presença de Cristo para
os índios, mas que os índios praticavam atos demoníacos.
Daí os Juremeiros, que eram pegos rezando no
pé de uma Árvore Sagrada, abaixados no meio da Mata, em seu catimbó, eram
mortos ali mesmo, a partir do Reino do Acais, a unificação dos Reinados passou
a ser dentro de quatro paredes e as mesas, ao invés de ser no chão com ervas e
totalmente privativas, passaram a ser em mesa e pública.
Nada é feito dentro das casas, é com muita
reza e vários preceitos. Quem já passou pelos seus atos do Reino de Tupã, sabe
que para batizar apenas um discípulo, ou seja, iniciar os primeiros passos, não
tem como realizar todos os atos em menos de cinco dias. Somente o último ato é
feito no peji do Mestre, os demais todos são na natureza, nos portais dos
Encantados.
Com tal dificuldade e perseguição da polícia,
essa Rama da Jurema perdeu adeptos ao longo do tempo, ficando apenas os mais
fieis ao princípio da Raiz da Jurema Sagrada, que nasceu dentro das Aldeias.
Mas hoje, como as leis do país nos favorecem,
vem cada vez mais aumentando o número de discípulos, pois existe a necessidade
do Juremeiro sair dos quartos e estar em contato com a Mãe Terra e, todos os
elementos da encantaria fazem aproximação mais forte das correntes, e acordam a
ciência do Mestre em nossos caminhos.
A Jurema de Caboclo é um Reinado que quase foi
extinto pelo o motivo de intolerância religiosa, a autorização de exterminar
com todos atos que fora derivados dos índios e ou do místico africano.
A pessoas que era Juremeiro e ou Mestre em
vida, passou a ser benzedores, ou mesmo fazer as suas devoções em suas casa
mesmo.
Os que passou ao culto do orixá ficou com a
sua Jurema só para si, e outros agregarão valores, para se proteger e criou
outros ritos fechados e não todos na natureza dai nasceu os outros 11 reinados.
1.1.2.
Primeiro Reinado: (teve vários nomes conforme a região e costumes)
– Reino do Juremal,
– Reino de Tupã,
– Reino de Caboclo,
– Jurema de Caboclo,
– Jurema de Chão
O Rei é Tupã ou Tanaruê. Para os índios Deus é
Tupã, mas esse Rei Tupã é um grande cacique do tronco dos índios Tupis, que
levou o nome de cacique Tupã.
Para os índios o Deus supremo e chamado de
Tupã, e um grande guerreiro ia levar o nome de Tupã afim de fazer homenagem ao
Deus Supremo.
Caboclo Tupã tinha a sua tribo que era da
família dos Tupinambás.
1.1.3.
Descrição do Reino do Juremal
Estes Reinos são espirituais, como já foi
dito, mas no culto da Jurema eles são representados por estruturas físicas que
chamamos também de cidades, que são representadas em árvores onde existiram
consagrações de juremeiros, a sua ciência e buscada toda na natureza do reino
animal e ou vegetal, como que para os índios existem Deus tudo que na força da
natureza, que esses espíritos são invocados afim de ajudar os membros da
aldeia, ato esse realizado pelos Pajés.
E tem ate nos dias de hoje os índios que são
iniciados na pajelança que os seus guias espirituais são índios que se
encantaram.
A cidade no mundo espiritual é a união de
forças espirituais, ligados a vida das árvores, fazendo um elo entre o mundo
espiritual e a terra e isso ao Juremeiro.
Na cidade montada para o Juremeiro, o seu
altar e suas mesas de consagração são constituídas por vários objetos que
lembram ou contém algo que liga a natureza ao mundo dos encantados para fazer
as invocações.
São constituídas por pote, moringas, bacias de
barro, água, cachimbos, cruzeiros de Luz, maracás, tronco de árvores sagradas e
vários outros objetos. Observando que os copos taças e cristais foi agregado
nos outros reinados e não na Jurema de Caboclo que é tudo nativo.
São muitos os elementos para se levantar uma
cidade, esta cidade é colocada sob a proteção de um Mestre, o qual foi
encantado nela na sua passagem, ao manifestar em um médium é consagrado e
encantado novamente na mesa, sendo sua missão espiritual para com a comunidade.
É
composto pelas cidades de Juremal, Cidade Campos Verdes e Cidade Estrela
D’Alva. Família Surupira que são os índios que não teve contatos com o homem
branco isso que se encantou-se antes de 1500.
Este Reino pertence aos primeiros Juremeiros,
são os encantados mais antigos da Jurema Sagrada Catimbó.
Fazem parte deste reino os Caiporas,
Curupiras, Sereias, Mestres Curandeiros, Casamenteiros e Mestras Parteiras.
Praticam magia com os elementos da natureza,
sendo todos os atos principais na própria natureza, nada dentro de casa,
somente alguns se realizam em seus altares.
Por isso o Reino do Juremá é dito como o um
reino dos primórdios, com seus cultos primitivos, voltados à natureza e ao
homem e seu habitat natural, invocações de encantados no seu elemento natural.
Há muitos caboclos (índios) e muitos cabocos
(mestiços) com poucas características de índios, mas que entendem muito de
remédios do mato por serem juremados pelos Pajés.
Este Reino é governado por Tupã que na mesa é
chamado de Rei Tanaruê (não acosta). Toda a falange de Tupinambá vem através
deste reino. Os mestres Inácio de Oliveira, Roldão de Oliveira e Maria do Acais
I, que na verdades era índios vivia na Paraíba, são os que estão à frente das
cidades.
Este reino tem a função de melhorar a vida das
pessoas trazendo prosperidade, inteligência e despertar a ciência dos
discípulos. Na árvore da Jurema Preta este reino está na semente.
Ou seja, a semente para todos os outros onze
reinados saiu do reino de Tupã.
1.1.4.
Segundo Reino do Vajucá
Dizem os antigos que este reino fica na
direção norte e no Rio Grande do Norte ou na Paraíba e quem tem a ciência da
vidência vê no céu quando o dia começa a nascer e isto somente por alguns
segundos.
Este é um Reino de muitos Mestres antigos
também que viveram no Rio Grande do Norte e redondezas.
Há muitos Caboclos e Pretos Velhos, neste
reino. O Vajucá está divido em duas partes:
– Uma tomada por florestas e com muitas tribos
de índios “brabos”;
– Outra metade é constituída por caatinga.
Este Reino está sob a direção de Rei Heron,
Que é o Rei dono de todas as doenças.
O reino do Vajucá é constituído por mestres
que trabalham com plantas e a própria terra. Sabem fazer remédios com argila e
ervas torradas sendo também exímios preparadores de misturas para cachimbo,
usadas em diversos atendimentos espirituais. Mestres Carlos, João da Mata e
Mestra Faustina, Manoel Cadete.
1.1.5.
Terceiro Reino – Tanema
É interessante falar sobre este reino
corrigindo a pronúncia que algumas pessoas ao falar ou cantar sobre este
reinado, erroneamente o chamam de panema.
Panema é um mal súbito, uma doença parecida
com o banzo dos negros, um tipo de depressão causada por encantamento com o
objetivo de fazer o atingido definhar.
Tanema é um Peino de transformação e
equilíbrio; um Reino onde as coisas e pessoas passam e se transmutam; um Reino
de renovação. Neste Reinado encontraremos muitos curandeiros, ciganos, alguns
pajés e outros entes que trabalham e cuidam de ervas e animais.
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1.1.6.
Quarto Reino – Angico
Reino do Angico, uma árvore da família das
acácias, muito importante em nosso culto que leva o mesmo nome deste Reino.
Este Reinado traz o poder da proteção, do
fechar do corpo e o espírito para os males do mundo.
Neste local, vários espíritos que se
destacaram pela manipulação dos poderes encantados das águas e de feitiços
ligados a alma feminina, tais como Mestra Aninha do Alejo, Mestra Joana Pé de
chita, Sibamba e etc.
É um Reino que tem um grande número de Mestres
Esquerdeiros.
1.1.7.
Quinto Reino do Tigre
Reino dos índios que foram massacrados, dos
feiticeiros que foram condenados e torturados por serem bruxos, magos negros,
cabalistas e etc. Reino da guerra e do conflito, dele é que tiramos a força
para os trabalhos de “fumaça as esquerdas”, que são rituais onde evocamos o
poder de aniquilação impregnado neste reino para diluirmos situações indigestas
ou aparentemente intransponíveis em nossa vida.
1.1.8.
Sexto Reino do Bom Florar
Parecido com o Reino de Tanema, onde estão se
transformando as energias, o reino do bom florar é um local onde já estão
estabelecidos os vínculos eco existenciais com os seres animais, vegetais e
humanos. Morada dos antigos mestres raizeiros; este reino é repleto de entes
iluminados, a maioria dos mestres que trabalham ligados a este lugar, se
dedicam a trabalhar em magias curativas.
1.1.9.
Sétimo Reino de Urubá
Este Reino é um marco da influência da cultura
negra dentro do culto da Jurema Sagrada.
Reino de vários quilombos mistos de negros,
índios e brancos foragidos, Reino onde estão estabelecidos muitos vodus e
Pretos Velhos, Xambá entre outros culto afro descendentes.
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1.1.10.Oitavo Reino das Sete Covas do Rei
Salomão
O berço da ciência profética e mística da
Jurema, herança dos europeus.
Os espíritos que são pilares das ciências
ocultas e por ele passam povos de mistério para buscar sabedoria para suas
jornadas, dentre eles o povo cigano. É um reino de muitos mistérios, onde se
trabalha com ladainhas, em silêncio ou cantando.
Sua localização muda de doze em doze horas,
por tanto só catimbozeiros de muita ciência conseguem contato para trabalhar
com os mestres e as energias deste lugar bendito.
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1.1.11.Nono Reino do Rio Verde
Derivação de Nomes:
– Reino de Rio Verde;
– Reino das Águas Claras;
– Reino dos Encantados.
O Reinado é da Rainha Aurora. É o único
Reinado que tem espíritos que se encantaram em vida na natureza ou em animais,
não existiu a morte, o seu corpo sumiu, se encantou. Existem vários portais de
encantamento segundo o Tambor de Mina Nagô, cujo qual esse Reinado o pertence.
Existem alguns encantados que migraram para a
Jurema Sagrada, e aceitaram os rituais diferenciados dos seus, só para concluir
a sua missão espiritual, tais como os Marinheiros, Caboclos das Águas, Iara,
Janaína, entre outros.
O Reino das Águas Claras tem o início em toda
a extensão do rio Amazonas e seus principais afluentes. A localidade da
Encantaria é nas proximidades da ilha de Marajó e no mar de Água Doce, litoral
do Amapá ao Pará.
Recebe a influência do Tambor de Mina Nagô do
Grão Pará, Encantaria.
Esse reino é especial pois não tem um rei e
sim uma rainha, que é a sua mãe, Rainha Aurora.
Neste Reinado, no encantamento, há uma ilha de
matas densas e virgens, pois na verdade suas cidades encantadas estão debaixo
das águas. Reino onde é soberano o poderio feminino e de morada de encantados
como botos, marinheiros, caravelas, sereias, ondinas e etc.
As meninas da saia verde são doze, que moram
no fundo do mar, em um dos reinos do Rio Verde, o invisível. Entram em sintonia
com as sereias.
O Príncipe Fleximar é a entidade encantada que
movimenta as águas quentes e suntuosas. É o Pai do Príncipe Rio Verde
O Príncipe Rio Negro é a entidade encantada no
Rio Negro, que se migrou para a Paraíba e foi catequizado em Santa Rita.
O Príncipe Solimões é quem põe a paz entre os
irmãos.
O Príncipe Rio Mar ou Maresia mora no Grão
Pará. Irmão mais novo de Rio Verde, filho da Rainha Aurora com o Rei da
Turquia. Caboclo brincante das rodas do tambor de mina nagô.
A Princesa Erondina é a Encantada das águas
que brotam da terra. Princesa filha do Rei da Turquia e do Reino de Rio Verde,
igual as suas Irmãs, Mariana, e Jarina. A Princesa Anabar é das águas de
regatos e pequenos rios. Encantados.
Os Botos são espíritos que se encantaram na
hora da morte em Botos, vindo de vez em quando nas sessões de Jurema para
trazerem simpatias e desenvolvem o amor entre as pessoas.
A Cobra grande é o espírito que se encantou na
hora da morte em cobra. Mora dentro dos rios.
Espíritos que se encantaram na hora da morte
em sapos são responsáveis pela parte da magia simpática. É claro que não pega
cabeça, são os que servem aos mestres esquerdeiros, a família de Légua Bori Bua
Trindade utiliza muito esse encantamento.
Maria Flor ou Florzinha é uma entidade
encantada nas folhas das matas, desconfiada só aceita fumo, mel e aguardente.
Auxilia no uso das folhas, raízes e cascas das plantas. Essa entidade não
acosta nas sessões de Jurema.
Currupira é a entidade da família de Florzinha
que tem os pés virados para trás. São excelentes na magia de cura. Demoram
muito a acostar nas sessões de catimbó.
Yara Mãe d’ Água é a encantada que virou
peixe, uma espécie de sereia das águas doces, resolve problemas de amor.
Boi Tatá é o encantado em forma de boi.
Provoca o movimento do fogo, este também não acosta nas sessões de catimbó.
acai
1.1.12.Décimo Reino do Acaes
Este é um marco na história da Jurema Sagrada,
localidade onde foi aberta a primeira porta, ou seja, a primeira casa de
Catimbó Jurema.
É o Reinado que tem mais adeptos. É
considerado um marco.
A partir de Maria do Acais firmou-se aliança e
troca de conhecimento com os outros Reinados existentes e unificação da
ciência, tendo sido criado por muitos mestres que acostam em novos discípulos.
Os mestres mais importantes dos primórdios dos
cultos da jurema no nordeste que são Mestre Manoel Cadete, Mestre Machado Bravo
e Mestre José Pelintra.
1.1.13.Décimo Primeiro Reino de Canindé
Este é um Reinado muito importante e há quem
diga que é por ele que encontramos as explicações e os motivos de existirem os
sacrifícios de animais para a Jurema.
Local onde há a unificação das várias etnias
de índios em um só local vivendo em sua harmonia cultural, com suas pajelanças
e mitos. Neste Reinado, como o próprio nome diz, quem rege é o Rei Canindé, o
filho de Tupã, Senhor das Festas, Bebidas e da Guerra.
1.1.14.Décimo Segundo Reino de Tronos
O último e mais misterioso dos reinos. Nele se
encontram os Reinados, Os Tronos e os Poderes do mundo espiritual. Local onde
vivem e trabalham os anjos de todas as espécies.
Neste Reinado trabalha-se com o Poder Divino
através de uma outra forma mais sútil da magia.
O que para os esotéricos é onde se guardam os
dogmas da alta magia.
É o Reinado fonte de Purificação da
Espiritualidade do culto da Jurema Sagrada.
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