A Origem
Os tratamentos com óleos essenciais datam aproximadamente de 6.000 a.C.. Os Egípcios e mesopotâmios já utilizavam na medicina, nos cosméticos e nos rituais religiosos. Existem outras referências sobre as substâncias aromáticas, também nos registros da Bíblia. Através dos tempos o uso de óleos essenciais nunca foi esquecido. Na Idade Média os europeus, usavam com frequência as plantas odoríficas para combater a peste negra. Esses óleos essenciais são obtidos de resinas, raízes, caules, folhas, flores, casas e outras partes dos vegetais. A aromaterapia pode ajudar tanto no tratamento de males físicos como no reequilíbrio emocional e psíquico do homem. As vantagens da aromaterapia é que pode ser associada a tratamentos alopáticos, homeopáticos e florais. No sentido terapêutico, os óleos podem atuar como: analgésico, tônico, estimulante, antidepressivo, antisséptico e relaxante. Os quatro elementos exerce uma forte influência sobre os aromas. Sua correlação é com os princípios, frio, quente, seco e doce. O elemento Fogo é o resultado da associação dos princípios quente e seco. O elemento Terra é o resultado da associação dos princípios frio e seco. O elemento Ar é o resultado da associação dos princípios quente e úmido. O elemento Água é o resultado da associação dos princípios frio e úmido. Portanto, os aromas Fogo é cítrico e amadeirado; o Terra é floral e amadeirado; o Ar é cítrico e doce e Água é floral de doce. A presença de substâncias aromáticas em nossas vidas remonta as nossas próprias origens e é a fonte de referência que marca a personalidade de cada um de nós. Em nosso organismo, os aromas exercem um mecanismo interessante. Quando aspiramos um óleo essencial, ele é absorvido pelos nervos olfativos, indo para o cérebro, atingindo uma região chamada de hipocampo. Ela está relacionada as emoções, à memória e ao comportamento. Devido a esse fator, os aromas são indicados no tratamento de doenças psicossomáticas, ou seja, distúrbios psicológicos. Atingindo a região do sistema nervoso, o sistema límbico, os aromas seguem para outras regiões importantes do nosso organismo, que são: HIPOTÁLAMO que controla a agressividade; GLÂNDULA PITUITÁRIA que tem ação direta sobre as glândulas suprarrenais e por fim as GLÂNDULAS SEXUAIS. Os componentes presentes nos óleos essenciais aumentam a circulação periférica do corpo, possui o poder de alterar o comportamento da circulação sanguínea, do aparelho digestivo, urinário, do sistema cardiovascular, do sistema pulmonar e da secreção dos hormônios. O uso dos óleos essenciais devem ser aplicados corretamente e de forma controlada, se houver excessos, pode causar danos ao organismo. Existem várias formas de utilizarmos a aromaterapia, através de incensos, velas aromáticas, rechôs, sachês, ambientadores e finalmente nos perfumes de forma pessoal. Ambos farão o mesmo efeito, tanto na atmosfera, proporcionando uma sensação de bem estar e limpeza no aspecto espiritual, quanto no nível biológico fortalecendo as defesas naturais do corpo.
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